Certa vez, eu estava
olhando um cachorro, que parecia sedento e se dirigia a uma poça d'água. Quando
ele foi beber, viu sua imagem refletida. O cachorro, então, fez uma cara de
assustado, e a imagem o imitou. Ele fez cara de bravo, e a imagem o arremedou.
Então, ele fugiu de medo e ficou observando, distante, durante longo tempo, a
água. Quando a sede aumentou, ele voltou, repetiu todo o ritual e fugiu
novamente. Num dado momento, a sede era tanta que o cachorro não resistiu e
correu em direção à água, atirou-se nela e saciou sua sede. Desde esse dia,
percebi que, sempre que eu me aproximava de alguém, via minha imagem refletida,
fazia cara de bravo e fugia assustado. E ficava, de longe, sonhando com esse
relacionamento que eu queria para mim. Esse cachorro me ensinou que eu
precisava entrar em contato com a minha sede e mergulhar no amor, sem me
assustar com as imagens que eu ficava projetando-nos outros.
Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas. Mateus 7:12
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